No âmbito dos @ncontros patrimonio.pt, a patrimonio.pt organizou o debate Em tempos de pandemia, que perfil para um Director-Geral do Património Cultural?, com Maria Isabel Roque, Historiadora e Professora na Universidade Europeia e na Universidade Católica Portuguesa, e Nuno Vassallo e Silva, Museólogo e ex-Director-Geral do Património Cultural.
Nos tempos de crise que vivemos, e possivelmente mais do que nunca, o cargo de Director-geral do Património Cultural exige um perfil muito singular que efectivamente defina e implemente estratégias consequentes e forçosamente inovadoras na área do património cultural para os longos meses que todos temos pela frente.
Olhámos assim para a nova realidade criada com a pandemia para reflectir sobre os atributos necessários no perfil do profissional detentor deste cargo, na sua eventual imperiosidade de actualização e domínio – por si mesmo ou através de equipa direcção complementar – de conhecimentos específicos na área da gestão, do marketing, da comunicação; na capacidade de utilização da tecnologia como forma de interacção com os visitantes virtuais ou reais; nas possibilidades ilimitadas de democratização do diálogo e da visita criadas com a recente pandemia.
O que nos diz a Lei sobre este cargo? O que nos dizem os 46 anos de democracia sobre os perfis escolhidos até ao presente? O que nos diz a prática nacional e internacional sobre cargos similares?
Com a participação também dos colunistas da patrimonio.pt André de Soure Dores, Filipa Belo, Luís Pereira, Luís Raposo, Luiz Oosterbeek e Sofia Costa Macedo, convidámos todos os interessados por este tema a juntarem-se aos profissionais actuantes na área do Património Cultural para um debate alargado, livre, construtivo e profícuo.
O debate teve lugar no dia 28 de Maio de 2020, com a moderação de Catarina Valença Gonçalves, directora-geral da Spira – revitalização patrimonial. Veja o video aqui.
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