Nome completo: Maria Beatriz Afonso Neves Esperança Barroca
Idade: 22 anos
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Quais os teus principais interesses? Leitura, música, cinema, teatro, séries de televisão, arte.
Formação académica (curso, ano, universidade): Licenciatura em Estudos Artísticos, terminado em 2014, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Neste momento, a completar o Mestrado em Política Cultural Autárquica, começado em 2014.
Porque escolheste este curso? Vocação ou mercado?
A área da programação cultural foi o horizonte que se abriu na área da cultura e das artes quando pensei em “o que quero fazer?”.
Preocupa-te mais a ideia de conseguir um emprego estável ou uma boa experiência profissional, mesmo que temporária?
As duas preocupam-me, pois uma é uma mais-valia a longo prazo, e a outra é uma mais-valia mais a curto prazo. Mas a verdade é que uma boa experiência temporária também pode ser positiva a longo prazo. Penso que depende muito das perspectivas de cada um e da situação em que nos encontramos naquele momento.
Gostavas de ter um ‘emprego para a vida’?
Claro.
Interessa-te também o passado ou pensas mais no futuro?
Penso muito no futuro, sem dúvida.
O que representa para ti o património cultural? Qual a primeira ideia que te vem à cabeça?
Património cultural, para mim, é o legado e a herança que recebemos daqueles que vieram antes de nós, e que contribuem para a nossa formação como seres humanos, fazem parte de nós, são a nossa cultura.
Qual foi a tua última experiência cultural? Foi patrimonial (museu, monumento, exposição…) ou simplesmente lúdica… (Sudoeste, Optimus alive, Rock in Rio…)?
A minha última experiência cultural (que ainda não terminou) é a do estágio curricular que estou a terminar no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, no âmbito do Mestrado em Política Cultural Autárquica. Antes disso foi a Feira do Património.
O que é para ti visitar um monumento, um museu, uma cidade histórica?
Para mim, visitar um monumento, um museu ou cidade histórica é conhecer um pouco mais de mim mesma, mas também o que me rodeia. Conhecer outras realidades e com elas retirar alguma coisa dessa experiência.
Qual é o teu tipo de consumo cultural?
Visitar museus, monumentos, ler, ouvir música, ir a concertos, assistir a peças de teatro, ver exposições, ir ao cinema, ver séries de televisão e documentários.
Artesanato, artes tradicionais, saberes, costumes…diz-te alguma coisa?
É também parte da identidade. É cultura, passado, presente e futuro.
O Património é uma área que te interesse para uma futura carreira profissional? Já pensaste nisso, em que campo?
Sim, claro. Penso que a minha área de formação também passa pelo património, e que as duas vertentes não estão desligadas. O meu sonho é fazer programação cultural, e poder criar iniciativas que se ligassem ao património seria um privilégio, é sempre uma mais-valia para a própria actividade. E, mais do que tudo, poder dar ao público uma experiência ainda mais rica - essa sim é a “cereja no topo do bolo”.
Faz sentido para ti, uma segunda licenciatura, especialização ou formação específica nesta área (restauro, gestão cultural, etc.)?
O meu Mestrado está voltado para esta área, mas é claro que não fecho a porta a uma segunda Licenciatura, Mestrado, especialização, formação, etc..
Sabes o que faz um conservador-restaurador, um arqueólogo, um historiador da arte? Já visitaste uma escavação, uma obra de restauro ou acompanhaste um projecto cultural? Tens curiosidade?
Essas são todas áreas do meu agrado, embora não tenha prosseguido nenhuma delas. Ainda assim, tenho algumas noções do que cada um desses profissionais fazem, na medida em que tive oportunidade de conhecer alguns ao longo do meu percurso académico. Nunca visitei uma escavação, mas já visitei obras de restauro e acompanhei de perto alguns projectos culturais. Mais do que curiosidade, tenho vontade de participar, principalmente na última (projectos culturais).
Tens 1 hora livre, 10 euros e estás num bonita cidade mediterrânica: um passeio, um gelado ou um monumento?
Se possível os três. Se não, pelo menos a visita a um monumento.